25 de maio de 2009

Impróprio para consumo

Teus olhos parecem brisas
De água pura, cristalina
Mesmo quando fores velha
Para mim serás sempre uma menina.
Mas no fundo, no fundo
És a carne à volta da vagina.

Rapina depenada
Flor colhida pelo pecado
Falas na mamada,
E metes as pernas pró lado
Mas no fundo, no fundo
És uma gata assanhada.

Noite e dia gemes
Encubando o germes
Retidos no ventre
Gasto pela fricção
A que chamas paixão
Mas não passa de tesão.

Assim acabarás prenha
Do filho de Satanás,
E enquanto o filho te cai
Tu levas por trás
E ele diz: Ai
Esse não é meu pai.

Em ti só os olhos são puros,
Minha pátria violada
Por tiros de canhão duros.
Nasceste no 25 de Abril
Desde logo liberada
Gemeste febril
E ficas-te molhada.

Borys Clytorys

3 comentários:

Pedro Varela disse...

clap clap clap

La pute disse...

Nunca ng me dedicou nada Taummmm bónito! :>

a verdadeira disse...

Atenção à utilização dos nomes em falso, hã! Ó nerds da «Independente»!
E isto caso não saibeis vós, amadores, é pra amaia do blog!